Vagueia nas noites da cidade
Embriagando-se sob luz incandescente
Parecendo vender felicidade.
Despreocupada abre portas e janelas,
Nas ruas das cidades e favelas;
Expondo-se nos bares a bagatela,
Como se todos fossem parentela.
É madrugada;
Volta pra casa e insiste,
Mas, a porta fechada está;
Começa chorar não resiste,
Ver a vida então desmoronar.
Agora;
As lágrimas descem pelas janelas,
Lava o rosto da menina bela;
Só não pode lavar o peito dela,
Encharcado de traumas e sequelas.
Um alicerce mal feito leva ao chão,
Um edifício belo e encantado;
Destruindo sua vida com as mãos,
Não pensou no futuro nem passado.
Mas;
Em Cristo á Porta aberta,
Há um refugio singular;
Vida também se conserta.
E Ele está a esperar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário